“Como mulheres do século XXI, somos convocadas a usufruir do legado deixado pelo movimento feminista: estudar, trabalhar e ser bem sucedida nesse trabalho, ser independente emocionalmente, sexualmente, financeiramente e resistir ao "domínio" masculino, ser melhores que os homens e ter os mesmos direitos que eles.
Depois da queima de sutiãs, da criação da pílula anticoncepcional e da consequente liberação sexual, vieram o aumento das doenças sexualmente transmissíveis, a prática do aborto e a superficialidade nos relacionamentos que se tornaram descartáveis.
A mulher do século XXI tem dupla jornada de trabalho. Muitas após a amamentação abrem mão da convivência e proximidade com seu bebês e delegam à babás, berçários e maternais ou creches a alegria de assistir aos primeiros passos, as primeiras palavras e as primeiras experiências dos seus filhos, isso, quando não abrem mão da maternidade, muitas por necessidade absoluta outras por terem sucumbido ao estilo de vida que compete e ostenta.
A mulher tem múltiplos parceiros e muitas fazem incursões na promiscuidade, o número de mulheres portadoras do vírus HIV aumentou significativamente. Mulheres eram musas que inspiravam os poetas e hoje são chamadas nas canções de "cachorras", "popozudas" e outros termos imencionáveis usados pelos compositores do nosso tempo. Além de serem colocadas no mesmo nível dos objetos de consumo, a mulher do século 21 sofre violência doméstica e muitas são assassinadas pelos companheiros ou maridos. Ela usa beleza de suas formas para atrair a admiração e a aceitação e usa a sensualidade como uma arma de conquista, desconhecendo as densas trevas e influências satânicas que estão atraindo para os seus relacionamentos afetivos. Essa é a mulher do século XXI, um breve retrato desse contexto.” te convido a seguir um conselho de um exemplo masculino: Apóstolo Paulo: “E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2).
Hoje somos vistas, reconhecidas, porém, dentre tantas vantagens que conquistamos, acabamos perdendo um grande mérito, o do respeito. Certamente, várias pessoas pensam ou até dizem que as mulheres dos tempos passados não tinham conquistado a maioria das coisas que nós, mulheres modernas temos. Essas pessoas estão corretíssimas, mas um fato é verdade, as mulheres de antigamente tinham um diferencial, que não temos hoje, ou que está se perdendo... Elas tinham seu valor, eram Valorizadas!
Nossa desvalorização colabora para sermos vistas, aos olhos dos homens, como objetos de livre e fácil acesso e de simples “descarte” inclusive, e não mais como prêmio de complexo valor e estima a ser conquistado. Sugiro,
então, que passemos por um processo de descoberta, para que a partir daí possamos nos tornar mulheres valorosas para nós e para o outro, mais além disso, que possamos chamar a atenção social pela admiração que causamos no outro e não pela apelação. A única maneira de ser valorizada é entender o real significado do seu próprio eu e a partir disso resgatá-lo com propriedade, assim você fará crescer em si o valor e respeito que a mulher do século XXI tanto quer e precisa retomar.
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